domingo, 31 de março de 2013

Saiba onde denunciar maus-tratos contra animais

Veja ainda locais que aceitam animais abandonados e que têm pets para adoção

Para fazer denúncias sobre maus-tratos a animais ou adotar um mascote, você pode entrar em contato com alguma ONG ou órgão do governo.
Essas organizações oferecem abrigo, tratamento veterinário, apuram denúncias e ajudam os bichos abandonados a encontrar um lar.
Anote já os endereços e contatos de algumas delas:
Sociedade União internacional Protetora dos Animais (Suipa)

Onde: av. Dom Hélder Câmara, 1801 Benfica, Rio de Janeiro, RJ

Tel: (21) 3297-8777

O que faz: A Suipa oferece abrigo a animais abandonados, atendimento veterinário e laboratório com preços abaixo da média. A ONG também tem serviço de adoção, ajuda a procurar animais perdidos, recolhe animais feridos de vias públicas e dá orientações sobre cuidados com os pets.
Denúncias: aceita denúncias de maus-tratos, venda ilegal, procriação exagerada e animais feridos em vias públicas. As denúncias podem ser feitas por telefone ou pelo site.
Colabore: você pode se associar à ONG pelo site e fazer doações via depósito bancário.

Adote: para adotar na Suipa, você precisa apresentar cópias do CPF, RG e comprovante de residência e preencher um questionário de avaliação. Todos os animais que passam por lá são castrados. Para adoção de animais com menos de seis meses, o dono assina um termo se comprometendo a levar o mascote à Suipa quando completar seis ou sete meses, para realizar a esterilização.
Associe-se: sócios da Suipa contribuem mensalmente com pelo menos R$ 15.

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama)
Tel: 0800-618080
Fax: (61) 3307-1125

O que faz: o Ibama é responsável pelo bem-estar e conservação de animais silvestres e do meio ambiente.
Denúncias: aceita denúncias sobre porte de animais silvestres ou ameaça ambiental. As denúncias podem ser feitas pelo site ou pelo telefone.

Centro de Controle de Zoonoses (São Paulo)
Onde: rua Santa Eulália, 86, Santana, São Paulo, SP
Tel: (11) 3397-8900 e (11) 3397-8901
Plantão 24 horas, todos os dias da semana: (11) 3397-8955 e (11) 3397-8956
O que faz: É uma divisão da Coordenação de Vigilância em Saúde de São Paulo, responsável por controlar doenças transmitidas a humanos por animais. Recolhe animais de rua e os oferece para adoção. Animais que não encontram um lar em até três dias são sacrificados.

União Internacional Protetora dos Animais (Uipa)
Onde: Av. Presidente Castelo Branco, nº 3200 - Canindé - São Paulo, SP
Telefone: (11) 3313-1475 e (11) 3228-1462
O que faz: Recolhe animais abandonados e maltratados e os oferece para adoção. Possui clínica veterinária.

ONGs somente para adoção
Em todo o Brasil:
Campanha Adotar é tudo de bom
O que faz: a fabricante de ração Pedigree realiza uma campanha que incentiva a adoção de animais abandonados em todo o Brasil. Uma parcela do valor arrecadado com a venda de produtos da marca vai para os abrigos.
Em São Paulo: Associação para o Bem-estar Animal (ABEAC)
E-mail: abeac@abeac.org.br

No Paraná:
Sociedade Protetora dos Animais de Maringá (SPAM) 
Tel: (44) 32272881/(44) 99534822/(44) 99441431
E-mail: socpam@socpam.org.br

Em Minas Gerais: Animal & Natureza Juiz de Fora
Tel: (36) 30610818
E-mail: animalenatureza@gmail.com

Em Santa Catarina:
Instituto É o Bicho
Tel: (48) 32699271
E-mail: eobicho@eobicho.org

Na Bahia:
Abrigo São Francisco de Assis (ABPA)
Tel: (71) 34083181
E-mail: contato@abpabahia.org.br  
Tel: (27) 33254395/ (27) 99459812
E-mail: adocoes@sopaes.org.br

No Distrito Federal:
Associação Protetora dos Animais
Tel: (61) 3032-3583
E-mail: proanima@proanima.org.br

Para saber mais:
Adoção
É preciso apresentar cópias do CPF, RG e comprovante de residência a qualquer organização que tenha animais a serem adotados.

RGA
É o registro animal. O bicho deve usar uma plaqueta pendurada na coleira com o número do RGA, que vale como uma identidade. O registro pode ser obtido no Centro de Controle de Zoonoses (em São Paulo) e é obrigatório por lei em São Paulo.

Vacinação
O animal deve receber três doses da vacina V8 ou V10 quando ainda é filhote. A primeira é dada aos 45 dias de vida, a segunda, 20 dias depois da primeira e a terceira, 20 dias depois da segunda. Aos 120 dias, o animal deve receber a vacina antirábica (que protege contra o contagio da raiva), e depois, uma vez por ano.

Vermifugação
A primeira dose de vermífugo deve ser dada aos 15 dias de vida e novamente aos 30 dias. Tanto filhotes como a mãe devem ser vermifugados. Quando adulto, é necessário dar vermífugo para o seu mascote pelo menos duas vezes ao ano, ou conforme indicado pelo veterinário.

Maus-tratos
Antes de fazer uma denúncia, verifique se o que você vai denunciar está mesmo fora da lei dos crimes ambientais (lei federal 9.605/98). O artigo 32 diz "praticar ato de abuso, maus tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos", com três meses a um ano de detenção e multa. A mesma lei diz ainda que "incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos" e que "a pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal".

Animais em apartamento
A lei (4591/64) e um artigo do Código Civil (artigo 544) amparam qualquer animal que viva em um condomínio de apartamentos, mesmo que a convenção condominial o proíba. Mas desde que o pet não perturbe o sossego, a salubridade e a segurança de quem mora ali.
Corpo de Bombeiros: telefone 193
Polícia Militar: telefone 190
Promotoria de Justiça do Meio Ambiente: (11) 3119-9102 / 9103 / 9800


Fonte: R7 (http://entretenimento.r7.com)

Velório de gato chama atenção!

Velório de gato
 Gato Cristiano foi velado na casa da dona em São João do Manteninha. Enterro em cemitério da cidade não foi permitido pela polícia.

Um velório inusitado chamou a atenção dos moradores de São João do Manteninha, no Leste de Minas Gerais. Uma moradora da cidade resolveu velar o gato da filha. No velório do gato Cristiano, realizado na noite dessa terça-feira (26), uma fila foi formada. A mãe da dona do gato ofereceu até um lanche para as 200 pessoas que foram dar adeus ao bichano.

O gato tinha 13 anos e sua morte causou muita tristeza à dona. “Ela encontrou uma forma de prestar seus sentimentos ao gatinho tão amado por ela, comprou então um caixão, e fez o velório do seu estimado animal. Foi o comentário da cidade”, conta a internauta. 

Uma funerária preparou o corpo do felino que foi coberto por flores brancas em seu pequeno caixão. O corpo do gato só não foi enterrado no cemitério na cidade, porque não teve autorização da Polícia Militar.

Fonte: www.xonei.com

sábado, 30 de março de 2013

Como escovar os dentes do cachorro


Escovar os dentes do cachorro é fundamental por vários motivos. Primeiro que previne o tártaro, uma doença que pode matar se não for tratada. Segundo que melhora o hálito do animal. E terceiro porque é uma prática de liderança sobre o cão, deixando-o submisso e reconhecendo que você é o líder.
 
O ideal é começar a escovação na fase do imprinting, que é quando o cachorro está mais suscetível à novas experiências. Adotar esse hábito depois de adulto é bem mais complicado, mas não impossível.



Passo 1 – Escolha a hora certa
 
Escove os dentes do seu cachorro quando ele estiver calmo e relaxado. Seu objetivo: criar uma rotina. Trabalhar a escovação diariamente é o ideal. Mas se a boca estiver saudável, três vezes por semana já fazem diferença. Sem a escovação, há o crescimento de placas, deixando o cão com risco de mau hálito, doenças na gengiva e queda de dentes. Também pode causar infecções dolorosas. Infecções graves podem se espalhar causando risco de vida.


Passo 2 – Reúna suas ferramentas


Você deve usar uma escova de dentes feita para cachorros. As cerdas são mais suaves e especialmente anguladas. Escovas de dedo podem funcionar bem para cães abaixo de 13 kg. Para cães maiores, hastes maiores podem dar melhor alcance. Use apenas pasta de dentes para cachorros. Ela vem em sabores agradáveis para o cão, como frango ou manteiga de amendoim. Nunca use a sua pasta de dentes. Ela contém ingredientes que podem ferir o estômado do seu cão.
 
 
Passo 3 – Assuma a posição



Procure ficar em um local que deixe seu cão confortável. Não fique acima do seu cão nem assuma uma atitude ameaçadora. Ao invés disso, experimente se ajoelhar ou se sentar em frente ou ao lado dele. Avalie o nível de ansiedade do seu cachorro. Se ele parecer irritado, pare e tente de novo mais tarde. Talvez você precise dominar cada uma das seguintes etapas com o tempo.
 


Passo 4 – Prepare as gengivas



Teste a disponibilidade de seu cão para ter a boca manipulada passando o dedo das gengivas e dentes superiores. Isso vai ajudá-lo a se acostumar a ter algo contra os dentes. Use pressão leve. Talvez você precise acostumá-lo com esse passo por alguma sessões antes de ir em frente.
 
 
Passo 5 – Teste a pasta de dente



Ponha um pouco de pasta na ponta do seu dedo. Deixe o cachorro lamber a pasta do seu dedo para que ele acostume com a textura e o sabor. Se após alguns dias ele se recusar a lamber a pasta, experimente um sabor diferente. Com sorte, você vai encontrar uma que ele sinta como guloseima.
 
 
Passo 6 – Experimente a escova de dentes



Quando o cão se acostumar com você abrindo e tocando sua boca, comece a usar a escova e a pasta juntos. Levante seu lábio superior. Enquanto se aproxima dos dentes com a escova, posicione as cerdas para que elas alcancem a linha da gengiva. Posicionar a um ângulo de 45 graus dos dentes ajudará as cerdas a massagear a linha da gengiva e limpar as placas.
 
 
Passo 7 – Faça movimentos circulares



Escove em círculos pequenos, indo aos extremos de cima e de baixo em cada lado. Na medida em que você passa as cerdas pela linha da gengiva, algum pequeno sangramento pode ocorrer. Um ligeiro sangramento ocasional não tem problema. Mas um sangramento contínuo e pesado pode indicar que você está escovando com muita agressividade ou pode ser sinal de problemas na gengiva. Peça orientação ao seu veterinário.
 
 
Passo 8 – Concentre-se na placa


Escove apenas alguns dentes de uma vez, aumentando o número a cada dia. Leve dois minutos no total. Se o cão resistir no começo, tente começar pelos dentes externos e atrás dos dentes, que é onde a placa tende a se acumular. Se conseguir chegar aos dentes do fundo, ótimo. Mas se não conseguir chegar a eles, não force muito. Sua língua grossa ajuda a limpar aquela área.
 
 
Passo 9 – Tranquilize o cachorro


Mantenha o humor leve enquanto estiver escovando os dentes do seu cão. Converse com ele durante a escovação diária, dizendo exatamente o que está fazendo. Reafirme que ele é um bom cachorro acariciando suas bochechas ou com tapinhas na cabeça.
 
 
Passo 10 – Recompense


Quando terminar de escovar os dentes do seu cão, ofereça uma recomensa com sua guloseima favorita ou com atenção extra. Sempre pare enquanto todos ainda estão se divertindo. Lembre-se também que os cuidados dentais não terminam com a escovação. Certos mastigadores e guloseimas também ajudam a combater as placas. E não se esqueça de agendar limpezas dentárias profissionais regularmente. Pergunte ao veterinário qual a melhor frequência para o seu cão.


Fonte: Tudo sobre Cachorros (www.tudosobrecachorros.com.br)

quinta-feira, 14 de março de 2013

Cães e Gatos estão cada vez mais obesos


Gato gordoCresce o número de animais domésticos com sobrepeso. Hábitos alimentares incorretos e falta de exercício são alguns dos fatores que favorecem a expansão dessa doença nutricional, que se tornou a mais comum entre cães e gatos.

A obesidade não é mais um mal que atinge apenas os humanos. Os nossos “melhores amigos” estão sendo acometidos dessa mesma doença. Ela é a desordem nutricional mais comum entre cães e gatos e a incidência desse problema tem aumentado. Atualmente, a obesidade já atinge quase a metade da população dos animais de companhia no mundo inteiro.

Apesar da carência de dados sobre a prevalência da obesidade canina e felina no Brasil, a medicina veterinária começa a mapear a realidade da disseminação dessa doença no país, que ocupa hoje o segundo lugar em quantidade de cães e gatos domésticos. Há no país cerca de 35,7 milhões de cães e 19,8 milhões de gatos, por levantamentos da ABINPET em 2011 – Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação.

De acordo com pesquisa realizada em 2002 pelas doutoras Márcia Jericó e Karin Sheffer, em uma amostragem de 648 cães na cidade de São Paulo, 16,5% eram obesos. Outro estudo mais recente (em fase de pré-publicação), elaborado por Isabelle Neves e colaboradores, sobre a frequência e fatores de risco da obesidade em cães demonstrou que, sob a percepção de médicos veterinários de Pernambuco e Rio Grande do Norte, a obesidade atinge a 28,5% dos animais dessas regiões.

“O proprietário deve conscientizar-se de que a obesidade não é só um problema estético, mas pode causar vários efeitos deletérios [entenda-se, por isso, consequências negativas], que afetam a saúde, comprometem a qualidade e expectativa de tempo de vida dos animais,” comenta Drª. Wandréa Mendes, Coordenadora Técnica da Royal Canin no Brasil.

Doenças de pele, alterações da função renal, doenças do trato urinário inferior (inclusive cálculos urinários), distúrbios cardiorrespiratórios, distúrbios nos ossos e articulações (essas mais comuns em cães de grande porte), distúrbios reprodutivos e câncer são algumas das consequências do sobrepeso em cães e gatos. Nos gatos obesos podemos citar ainda uma grande predisposição à ocorrência de diabetes e lipidose hepática (acúmulo de gorduras no fígado).

A influência da obesidade no aparecimento de doenças acontece devido a sobrecargas mecânicas provocadas pelo excesso de peso corporal e pelo aumento da produção de radicais livres no organismo. Quando ocorre desequilíbrio entre a produção de radicais livres e sua remoção ou reparo aos danos causados por eles, instala-se o chamado estresse oxidativo, relacionado a danos celulares e a várias doenças, inclusive as neoplasias ou câncer.

O estresse oxidativo aumenta o potencial de surgimento de novas células com alterações em suas estruturas, que crescem de forma descontrolada dando origem às neoplasias (neo = novo + plasia = formação). Em paralelo, a obesidade afeta o sistema imunológico (responsável pela defesa natural do organismo), prejudicando os mecanismos de combate ao surgimento/proliferação dessas células neoplásicas ou tumorais. Nesse contexto, o quadro da doença se instala.

Em parte, podem-se prevenir o surgimento de doenças favorecidas pela obesidade ao se manter o peso ideal dos animais. Porém, a obesidade não é a única causa do surgimento desses males correlatos e, para manter a saúde dos animais em boas condições, além da prevenção ao sobrepeso é importante levá-los ao médico veterinário para consultas e exames, ao menos uma vez por ano.

A obesidade tecnicamente surge quando:

Ocorre um desequilíbrio entre ingestão e gasto energético; ou seja, o animal ingere energia em excesso, em quantidades superiores às suas necessidades diárias e não as gasta adequadamente. O excesso de energia acumula-se no tecido adiposo como gordura corporal.

Para prevenir a obesidade, deve-se:

• Fornecer aos animais alimentos completos e balanceados nas quantidades adequadas a sua necessidade diária;
• Estimular exercícios físicos regulares;
• Consultar o médico veterinário periodicamente, para realização de avaliação nutricional e das condições gerais de saúde do animal.

Fatores de Risco

Há diversos fatores que podem interagir e alterar os mecanismos normais de controle do apetite e o equilíbrio energético em cães e gatos, predispondo à obesidade. Alguns deles são:

• Taxa metabólica basal: menores taxas metabólicas ocorrem em função da idade (gatos adultos, cães geriatras), do sexo (fêmeas caninas, machos felinos), do grau de atividade (animais pouco ativos), castração etc.;
• Doenças endócrinas, como hipotireoidismo e hiperadrenocorticismo;
• Medicamentos relacionados ao aumento do consumo de alimentos e resistência insulínica, como: primidona, fenobarbital, glicocorticóides e progestágenos;
• Erros no fornecimento de alimentos como a superalimentação seja pela administração de alimento em excesso ou por oferta de petiscos calóricos e sobras de refeições.

Entre as raças de cães predispostas a se tornarem obesas destacam-se:

• Labrador RetrieverCão obeso• Beagle
• Bulldog Inglês
• Cocker Spaniel
• Golden Retriever
• Dachshund
• Basset Hound
• Pug
• Schnauzer
• Rottweiler
• Bernese

A predisposição dessas raças relaciona-se a fatores genéticos ligados ao comportamento alimentar e ao gasto energético, principalmente. Cães da raça Labrador, por exemplo, podem apresentar menor eficiência no controle do apetite, e por isso tendência em comer em excesso e com voracidade. Além disso, essa raça apresenta naturalmente maior proporção de massa gorda em relação à massa magra (musculatura), o que determina menor gasto energético e portanto maior predisposição à obesidade.

Não há relatos de predisposição à obesidade entre as raças de gatos.

Sobre a Royal Canin do Brasil

A Royal Canin do Brasil é subsidiária da multinacional francesa Royal Canin, uma das maiores fabricantes mundiais de alimentos de alta qualidade para cães e gatos, com 13 fábricas no mundo e presente em 92 países.

A unidade brasileira está instalada em Descalvado, interior de São Paulo, desde 1990 e conta com o apoio logístico de 36 distribuidores exclusivos. Seus produtos estão disponíveis em canais especializados, entre os quais, clínicas veterinárias e pet shops, em mais de 15 mil pontos de vendas no Brasil.

Fonte: Blog Love (http://blog.petlove.com.br)



quarta-feira, 13 de março de 2013

Como fazer um cão gostar de você

Cães são animais muito leais e inteligentes. É possível criar uma amizade duradoura com eles. Leia as dicas sobre como expressar seu amor por ele e fazê-lo leal a você.

1. Seja coerente. Não há nada mais frustrante do que um dono indeciso. Se você ouvi-lo uivar à noite, vá até lá confortá-lo. Isso cria um vínculo com você.

2. Use comandos de apenas uma palavra, como ‘senta’ e ‘fica’ e mantenha as mesmas palavras. Não use “fica” em um dia e “espere” em outro. Se você ensinar um cachorro a deitar dizendo “pra baixo”, não o ensine a descer do sofá com o mesmo comando. Ele vai pensar que você quer que ele deite. Use “saia”, no lugar disso.

3. Fique satisfeito com seu cão. Quando ele se comportar bem, elogie e recompense.

4. Use um tom de voz amigável. Quando ele fizer algo indesejável, use um tom firme, mas amigável.

5. Jamais bata no seu cachorro. Demonstrações de agressão apenas ensinam o cachorro a ficar na defensiva e, portanto, agressivo, quando se abusa.

6. Socialize seu cachorro com pessoas e outros cães. Ele aprenderá a ser amigável com ambos, se estiver familiarizado com eles.

7. Garanta que seu cão tenha toda brincadeira, passeios e exercícios que ele precisa. Cães com energia reprimida tendem a se tornar destrutivos ou deprimidos.

8. Faça com que ele entenda seu papel no “bando”. Se você tem crianças, ele deve estar abaixo delas na hierarquia do bando. O dono do cachorro deve ser o “alfa”, o cão deve respeitar o líder. Se o alfa não estiver presente, o cão pode tentar assumir esse papel. Cães precisam fazer parte de um bando pra serem felizes.

9. Dê ao seu cão escapes para stress, tédio ou frustração. Se ele mastiga, dê a ele brinquedos ou bolas. Mas NUNCA dê a ele um osso cru, pois ele pode mastigá-lo e quebrá-lo em partes pequenas e depois se engasgar. Se ele cava, faça pra ele uma “caixa de cavar” (uma moldura de madeira no chão, preenchida com sujeira macia. Isso vai poupar seu quintal!).

Dicas

• Dar guloseimas ao cão como recompensa encoraja o bom comportamento. Procure usar uma variedade de recompensas – não apenas guloseimas, mas brinquedos, atenção, jogos e atividades. Use elogios com uma voz feliz e coçadas nas costas.

• Enquanto ele ainda é um filhote, sempre ponha sua mão na tigela de comida antes que ele fique muito possessivo com ela, e acostume seu cão a presença de pessoas quando ele está comendo. Assim, se houver crianças pequenas por perto elas não terão de se preocupar em ser mordidas na hora da refeição de seu cão. E isso também encoraja o cachorro a partilhar coisas. (PARE de fazer isso se notar qualquer reação negativa, e consulte um profissional em comportamento canino ou treinador.)

• Pode levar algum tempo para um novo cão se acostumar a você. Se eles se escondem, não os perturbe. Eles vão gostar de você em algum momento.

• Cachorros mais velhos PODEM aprender novos truques. Às vezes isso exige um pouco de tempo e de Paciência.

• Como eu disse, não tente manter contato físico se eles não estão acostumados com você. Com o tempo, seu cão ficará mais e mais confortável com você.

Avisos

• Cães podem ter sido machucados pelo dono anterior. Se ficar bravo, eles podem ficar chateados. Leve com tranquilidade, não precisa de correria.

• Cães de abrigos podem levar bastante tempo para confiar em você e aprender coisas novas. Seja paciente. Eles podem ter sido machucados pelo dono anterior. Mostre a eles que podem confiar em você oferecendo tempo, paciência e amor. Nunca bata em um cão. Eles podem morder você.

Fonte: Tudo sobre Cachorros (www.tudosobrecachorros.com.br)

Como sociabilizar filhotes

Como você sabe, os cães se sociabilizam diferente de nós. Eles dependem muito de seu olfato e linguagem corporal, assim como de vocalização. A sociabilização começa logo na primeira semana de vida. Então, o filhote deve ser afastado de outros cães enquanto está recebendo sua rodada de vacinas. A maioria dos filhotes sociabilizados desde o nascimento tem um sistema de comunicação bem desenvolvido. Mas enquanto alguns ainda estão na adolescência, especialmente as raças maiores, você pode notar alguma estranheza entre amigos e novas apresentações.

Um filhote que foi bem sociabiizado pode de repente apresentar sinais de medo, medo-agressão, agressão ou submissão extrema. Ou seu filhote pode não estar sendo exposto o suficiente a outros cães em passeios e parques. O truque é apresentar seu filhote para alguns cães lentamente. Se não tiver escolha e precisar manter um cão tímido junto com outros cães, ainda há algumas coisas que você pode fazer.

Raças pequenas 
1. Companheiros de Brincadeiras – Encontre um amigo que tenha um cão de tamanho similar ao seu. Nesse momento, pedir a um tímido Yorkie para brincar com um Great Dane é desaconselhável. Verifique se o cão do seu amigo é amigável com cães. Também ajuda se ele for brincalhão, calmo e seguro. Provavelmente seu Yorkie vai acabar seguindo o cão e aprendendo sinais de comunicação com ele. 

2. Passeios – Cães na coleira são diferentes de cães sem coleira. Lembre-se de perguntar a qualquer outro dono de cachorro antes de apresentar seu filhote. Descubra o comportamento do outro cão – ele é tranquilo? O dono tem controle sobre ele? Tente apresentá-los com uma ligeira folga na coleira, mas mantenha a mão firme para puxá-lo, se necessário. 

3. Parques para Cães – Descubra o horário em que o parque está quase vazio. Analise rapidamente os cães do parque antes de entrar e observe tamanho, raça, e como interagem entre eles. Se algum deles mostrar sinais de agressão, não entre. Também não entre se os donos não estiverem vigiando seus cães. Mantenha uma coleira curta em seu filhote para que possa puxá-lo facilmente se houver algum problema.

Raças grandes 

1. Cuidador de Cães – Tenha sempre alguém a mão para cuidar do cachorro. Não deve haver mais de dez cães por pessoa. Se possível, converse com a pessoa com antecedência para se sentir seguro com suas credenciais. Verifique se há locais onde seu filhote possa subir ou se esconder, como mesas pequenas ou bancadas. Assim, ele sempre terá para onde escapar se o tumulto ficar muito difícil. 

2. Hotéis – Se possível, é claro, deixe seu filhote sem contato com outros cães, mas a maioria dos canis oferece horário para brincadeiras durante sua ausência. Se estiver deixando mais de um cão, peça para que fiquem em grupos diferentes. É possível deixá-los juntos, mas um deles pode se tornar protetor e causar problemas. Peça também para que não haja mais de cinco cães no grupo, pelo menos no começo. 

3. Parques - Se estiver cansado de ir ao parque ás 6 da manhã para evitar a maioria dos cães, prepare seu filhote antes de levá-lo para enfrentar o rush. Deixe seu filhote farejar um pouco fora do parque e entre com ele lentamente. Porém, é melhor deixá-lo explorar o parque depois que entrarem. Parques cheios podem ser caóticos, por isso é especialmente importante saber onde está o seu cão o tempo todo. Para mais segurança, siga o cão pelo parque.

Agressão pode ser controlada com treinamento apropriado, mas nunca apresente o filhote aos outros se não tiver certeza de qual será sua reação. Algumas raças, como Pit Bull, podem ser agressivas com cães e é melhor mantê-los longe de situações com muitos cães.
Aprenda a linguagem corporal de cães. Leve um pequeno livro com imagens, assim você pode descobrir qualquer problema imediatamente. Lembre-se, não é rude corrigir o cão de outra pessoa, desde que você seja gentil, positivo e eficiente. Ferramentas como frasco de spray podem ser úteios em situações com muitos cães. Mesmo que os cães se comportem bem, você pode usar esse recurso para chamar a atenção de um cão ou interromper uma conversa chata. 

Fonte: Tudo sobre Cachorros (www.tudosobrecachorros.com.br)

Professora de psicologia ensina a interpretar o seu cão



Alexandra Horowitz, professora de psicologia da Universidade de Columbia, levava sua cadela Pumpernickel para passear e brincar por praias e parques da Califórnia, onde fazia sua pós-graduação. Seus estudos eram dedicados a observar animais sociáveis, como os rinocerontes brancos e os bonobos --chimpanzés pigmeus.

Aos poucos, o olhar que usava durante a pesquisa permaneceu em suas horas de lazer. Foi assim que o comportamento de sua cachorra e dos outros caninos passou a indicar para a psicóloga mais que uma simples brincadeira. Ela prestou atenção nas ações, viradas de cabeça e a comunicação entre os animais. 

O resultado é o livro "A Cabeça do Cachorro", no qual ela disseca o comportamento do animal e de seu proprietário. Após filmar os momentos no parque, Horowitz percebeu que o homem apenas transporta as interpretações de si mesmo para os cães. Essa atitude gera compreensões erradas.

Ela explica no volume como o bicho sente-se em casa, como compreende as ações e comportamento do dono, a importância das brincadeiras, entre outros. A principal ideia é a de que se esqueça tudo o que pensamos saber sobre os cães. Segundo a pesquisadora, é preciso fazer um exercício para enxergar o mundo como eles.

A sabedoria popular diz que um cachorro é a cara de seu dono. Os humanos têm a tendência de antropomorfizar seus filhotes, e transpor comportamentos e sentimentos próprios para o animal. 

Uma das ações mais comuns é colocar roupas neles. No inverno ou na chuva, é possível encontrar diversos animais passeando com seus donos, vestidos com capas de chuva, coletes, saias ou fantasias. Horowitz explica o que eles sentem exatamente ao serem envoltos com panos. Leia o trecho abaixo: 

*

Pegue minha capa de chuva, por favor

Será que nossas tendências para a antropomorfização dos cães estão tão erradas assim? Sem dúvida que sim. Vejamos o exemplo das capas de chuva. Há alguns pressupostos muito interessantes na fabricação e compra desses minúsculos e elegantes trajes de quatro pernas para cachorros. Deixemos de lado a questão acerca dos cães preferirem uma capa amarela brilhante e resplandecente, quadriculada ou com uma estampa de gatos e cachorros (evidente que eles preferem essa). Seus donos estão muito bem-intencionados quando decidem vesti-los assim: talvez tenham percebido que seus cães resistem a sair de casa nos dias de chuva. Parece razoável concluir a partir dessa observação que o cão não gosta de chuva. 

Ele não gosta de chuva. O que isso significa? Significa que ele - assim como muitos de nós - não deve gostar de sentir a chuva em seu corpo. Mas essa é uma afirmação correta? Nesse caso, o próprio cão nos dá muitos indícios claros. Ele fica animado e abana o rabo quando você pega a capa de chuva? Isso parece apoiar a hipótese... Ou, ao contrário, a visão do casaco talvez signifique para ele uma caminhada muito esperada. Ele foge da capa? Coloca o rabo entre as pernas e abaixa a cabeça? Isso mina a hipótese em questão, mas não a contradiz imediatamente. Ele parece infeliz quando molhado? Sacode a água com entusiasmo? Nem confirma nem contraria. O cão está sendo um pouco obscuro. 

Nesse caso, o comportamento natural dos seus parentes caninos selvagens prova ser bastante revelador a respeito do que os cães podem pensar sobre as capas de chuva. Tanto os cães quanto os lobos possuem uma capa permanentemente colada ao corpo. Uma só é suficiente: quando chove, os lobos podem buscar abrigo, mas não se cobrem com materiais naturais. Isso não indica a necessidade de protetores de chuva ou um interesse por eles. Além de ser um casaco, a capa também é algo bem diferente: uma cobertura fechada, e mesmo apertada, que cobre as costas, o peito e às vezes a cabeça. Há ocasiões em que os lobos são pressionados nas costas e na cabeça: quando são dominados por outro lobo, ou repreendidos por um lobo parente ou mais velho. Muitas vezes, os dominantes imobilizam os subordinados pelo focinho. Esse procedimento chama-se morder o focinho e talvez explique por que, às vezes, os cães com focinheiras parecem estranhamente submissos. O cão que "encurrala" outro cão é o dominante. O subordinado sente a pressão do animal dominante sobre seu corpo. É provável que a capa de chuva reproduza esse sentimento. Portanto, a sensação principal provocada pela capa não é a de se sentir protegido da umidade; ao contrário, ela produz a sensação desconfortável de que alguém em uma posição superior a sua está por perto. 

A validade dessa interpretação é reforçada pelo comportamento da maioria dos cães quando são envoltos em uma capa de chuva: é possível que fiquem imóveis por se sentirem "dominados". Pode-se observar o mesmo comportamento quando um cão, resistindo ao banho, de repente para de se agitar quando fica totalmente molhado ou é coberto por uma toalha pesada e molhada. O cão pode até cooperar para sair, mas não porque gosta da capa, e sim porque foi subjugado.* Claro que ele vai se molhar menos, mas somos nós que gostamos de planejar isso, não o cão. A melhor maneira de evitar esse tipo de equívoco é substituir nosso instinto antropomorfizante pela leitura do comportamento. Na maioria dos casos, essa troca é simples: basta perguntar ao cão o que ele quer. Tudo o que você precisa é saber como traduzir essa resposta. 

*Isso é semelhante ao que foi descoberto pelos pesquisadores behavioristas que, em meados do século passado, expuseram cães de laboratório a choques elétricos dos quais eles não podiam escapar. Mais tarde, colocados em um recinto onde havia uma rota de escape visível, esses cães mostraram desamparo aprendido: não tentaram escapar para evitar o choque. Em vez disso, ficaram imobilizados, aparentemente resignados a seu destino. Isso porque os pesquisadores haviam treinado os cães para serem submissos e aceitarem sua falta de controle sobre a situação. (Mais tarde, eles os forçaram a desaprender a resposta e interromper os choques.) Felizmente, a época em que se praticava esse tipo de experiência já passou.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br

A Cabeça do Cachorro
Autora: Alezandra Horowitz
Editora: Best Seller
Páginas: 420
Onde comprar: Pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Livraria da Folha


sexta-feira, 8 de março de 2013

População global poderá ser obrigada a ser vegetariana em 2050

    
O crescimento populacional irá criar vários problemas à sobrevivência de todos no mesmo Planeta, sobretudo ligados a questões como alimentação e acesso a água potável. Hoje, os cientistas que trabalham e investigam os assuntos da alimentação estão especificamente preocupados com a questão da água.

São precisos muitos litros de água, por exemplo, para trazer um prato de carne à nossa mesa, pelo que, por volta de 2050, teremos certamente que repensar a nossa dieta.
Nesse ano seremos nove mil milhões a habitar o Planeta e, para evitar catástrofes ligadas à falta de água, teremos de comer menos carne.
Uma análise do Instituto Internacional de Água de Estocolmo demonstrou que não haverá água potável suficiente para produzir alimentos para a população esperada em 2050 – os tais nove mil milhões de pessoas. Isto se seguirmos as tendências correntes dos países ocidentais.

A solução passa por garantir que a proporção de alimentos de origem animal é limitada a 5% do total de calorias e que os consideráveis défices de água regionais possam ser contornados por um sistema de alimentação e trocas alimentares bem organizado. Ou seja, parte da população terá de ser tornar vegetariana. Ou quase.
Leiam mais sobre o boom populacionais e o que isso representa para o ambiente e alimentação no projecto Beyond 7 Billion, do Los Angeles Times (em inglês).

Fonte: Green Savers
http://greensavers.sapo.pt

quinta-feira, 7 de março de 2013

Como denunciar maus tratos de animais ao IBAMA

Estamos longe de acabar com o sofrimento dos animais ao redor do mundo mas, podemos fazer nossa parte, resolvendo "problemas" que estão ao nosso redor, denunciando maus tratos de animais próximos a nós, No nosso trabalho, no nosso bairro, no caminho para a escola. O Ibama disponibiliza em seu site uma ficha de ocorrência, muito simples de ser preenchida, onde os dados pessoais do denunciante são mantidos em sigilo. Existe também o telefone gratuito através do qual é possível esclarecer dúvidas e registrar a ocorrência.

Não telere, não permita!
Denuncie Agora! IBAMA

  ou ligue  0800-618080

 Vale lembrar que essa ficha não serve apenas para denunciar maus tratos a nimais, mas também:

- Cativeiro de animais
- Desmatamento
- Poluição
- Caça
- Acidente com produtos químicos
- Degradação de área
- Maus tratos de animais
- Queimada
- Irregularidades administrativas 
- Pesca predatória 
entre outros.

Fonte: IBAMA  (http://www.ibama.gov.br/)

quarta-feira, 6 de março de 2013

Gato não é cão, então deixe de fazer essa comparação !

Muitas pessoas ainda insistem, de forma equivocada, em comparar o temperamento de gatos e cães. Nessa “disputa” desleal, os felinos muitas vezes “perdem” e acabam sendo apontados como individualistas, traiçoeiros e insensíveis. Essa visão distorcida é resultado da interpretação errada dos sinais e das demonstrações de afetuosidade dos gatos, conforme esclarece a Dra. Elaine Pessuto, médica veterinária e diretora do CETAC – – Centro de Ensino e Treinamento em Anatomia e Cirurgia Veterinária.
 
“Infelizmente quem nunca teve gatos tem esse hábito, ao comparar a pessoa acaba caindo no erro de achar que gatos são insensíveis ou até mesmo traiçoeiros, pois não conseguem perceber as demonstrações de incômodo ou mesmo de felicidade desses animais”, salienta a médica.

Todas as pessoas, mesmo as que não convivem com cães, sabem identificar quando os cães estão felizes: eles abanam o rabo. Mas como sabemos quando os gatos estão felizes? Esse desconhecimento faz com que os felinos sejam incompreendidos.

“Os gatos expressam satisfação através de um barulho semelhante a um ronco leve, esse movimento chega até a vibrar sua garganta e tórax, levando as pessoas leigas a acreditarem que ele possa estar doente, com asma ou pneumonia. Esse movimento é chamado ronronar”, esclarece a Dra. Elaine.

Ainda de acordo com a especialista, outra forma do felino demonstrar sua felicidade com alguma coisa ou pessoa é se esfregar ou mesmo “amassar pão”, movimento constante feito com as patinhas.  “Eles fazem isso, pois possuem glândulas na região da boca e da mão; essas glândulas deixam uma secreção nos objetos e nas pessoas que eles gostam, um sinal de dizer que ‘isso’ é adorado por eles e conseqüentemente deles”, explica.

Outra peculiaridade é a forma como sinalizam sua insatisfação com determinada situação. “Ele pode demonstrar insatisfação movimentando suas orelhas para trás, elas são verdadeiros termômetros de humor, quanto mais para trás maior é a insatisfação. Outra forma de mostrar chateação é através da cauda, com um movimento ritmado como se ele orquestrasse, e a velocidade desse movimento pode ficar cada vez rápida se o que o incomoda persistir”, destaca.

Segundo a médica veterinária os gatos são extremamente participativos e comunicativos, além de serem sociáveis com pessoas e outros animais.  Assim como os cães, eles também precisam de atenção e carinho. “Tudo depende de como eles são criados. Devemos manter o vínculo de carinho e proteção. Nada de deixar os gatos saírem e não alimentá-los; pires de leite de vez em quando não é dieta balanceada para gatos, fora a necessidade de castração e de manter o animal sem sair. Carinho e alimento irão manter qualquer animal bem feliz junto ao seu dono”, orienta Dra. Elaine Pessuto.

Embora carinhosos, os gatos são animais que conseguem manter uma certa independência, o que a maioria dos cães não consegue. Os gatos, quando ligados emocionalmente, encaram seus proprietários como ‘pais’.

E para aquelas pessoas, que por desconhecimento, ainda insistem em dizer que os gatos não gostam de carinho, a médica veterinária reforça: “O gato adora carinho e também sabe dar carinho, a maneira como eles fazem é que é diferente. Quando eles esfregam o focinho e o rosto nas pessoas eles estão esfregando suas glândulas oronasais e molares e eles só fazem isso em pessoas ou objetos que eles adoram. Isso para os gatos é carinho”.

Fonte:
Dra. Elaine Pessuto, médica veterinária e diretora do CETAC – www.cetacvet.com.br

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